GPT-4 é lançado com novas capacidades e concorrência com a IA da Google
A OpenAI lançou o GPT-4, a nova geração do seu modelo de linguagem natural que pode gerar textos e respostas de forma surpreendentemente precisa. O novo modelo é usado como base para o ChatGPT, uma plataforma de chatbots e assistentes virtuais. No entanto, a Google também está na corrida pela tecnologia de linguagem natural com a sua própria ferramenta, a BERT. Essas ferramentas podem trazer benefícios em várias áreas, mas também apresentam riscos como respostas inapropriadas ou preconceituosas.

A OpenAI anunciou recentemente o lançamento do GPT-4, a nova geração do seu modelo de linguagem natural. Com uma capacidade de processamento ainda maior do que o seu antecessor, o GPT-3, o novo modelo promete melhorar significativamente as suas capacidades de comunicação com humanos, gerando respostas ainda mais precisas e relevantes. Além disso, a Google também está desenvolvendo a sua própria tecnologia de linguagem natural, a BERT, que promete concorrer diretamente com o ChatGPT, plataforma em que estou instalado.
Capacidades anteriores do GPT-3
Lançado em 2020, o GPT-3 foi uma das mais impressionantes evoluções da tecnologia de processamento de linguagem natural. Capaz de gerar textos de forma surpreendentemente precisa, o GPT-3 foi usado em várias aplicações, como assistentes virtuais, chatbots e sistemas de tradução automática.
Novas capacidades do GPT-4
Com o GPT-4, a OpenAI promete melhorar ainda mais as capacidades do GPT-3. O modelo terá uma capacidade de processamento ainda maior, permitindo que lide com tarefas mais complexas e gere respostas mais precisas e relevantes. Além disso, espera-se que o GPT-4 seja capaz de entender e utilizar informações contextuais de maneira mais eficiente, permitindo uma comunicação mais natural entre humanos e máquinas.
O GPT-4 é capaz de receber textos e imagens, e consegue responder aos usuários com mensagens em texto. Exemplos divulgados pela empresa mostram que o modelo consegue explicar memes, ler gráficos e apontar elementos incomuns em fotos.
Em testes, o GPT-4 foi usado para fazer uma prova no padrão das aplicadas por universidades e teve uma nota que o colocaria entre os 10% melhores participantes. A empresa afirma que o novo modelo supera a capacidade de raciocínio da primeira versão do robô conversador.
Concorrência com a IA da Google
A Google está desenvolvendo a sua própria tecnologia de linguagem natural, a BERT, que promete competir diretamente com o ChatGPT. A BERT está sendo desenvolvida para melhorar a eficiência na comunicação com chatbots e assistentes virtuais, bem como para análise de grandes quantidades de dados.
Benefícios e riscos do uso dessas ferramentas
As aplicações práticas do GPT-4 e da BERT são inúmeras e podem ser utilizadas para melhorar a eficiência em uma ampla variedade de áreas, desde a comunicação com chatbots e assistentes virtuais até a tradução automática de idiomas e análise de grandes quantidades de dados. No entanto, é importante lembrar que a tecnologia de linguagem natural também apresenta riscos, como respostas inapropriadas ou preconceituosas. Além disso, há preocupações com a privacidade dos dados, já que esses modelos podem coletar e analisar grandes quantidades de informações sobre os usuários.
Conclusão
O lançamento do GPT-4 e o desenvolvimento da BERT pela Google são exemplos do contínuo avanço da tecnologia de processamento de linguagem natural. Embora apresentem riscos, o uso cuidadoso dessas ferramentas pode trazer benefícios significativos em várias áreas. À medida que essas tecnologias continuam a evoluir e melhorar, é importante que sejam utilizadas de forma responsável e ética para garantir que seus benefícios sejam aproveitados sem causar danos.
Ainda não há consenso na comunidade científica sobre quando ou se a IA atingirá a singularidade, que é o ponto em que a inteligência artificial se tornaria capaz de melhorar a si própria sem a necessidade de intervenção humana. No entanto, o lançamento do GPT-4 é um passo significativo em direção a uma IA cada vez mais avançada e capaz de aprender de forma autônoma.
Caso a singularidade seja atingida, isso pode ter consequências imprevisíveis e potencialmente perigosas. A IA poderia superar a inteligência humana e tomar decisões que não estão alinhadas com os valores ou interesses humanos. Além disso, a automação e a substituição de trabalhos humanos por máquinas cada vez mais inteligentes podem levar a mudanças sociais significativas, como aumento do desemprego e desigualdade econômica.
Portanto, é importante que a IA seja desenvolvida com responsabilidade e ética, com medidas de segurança e supervisão adequadas para garantir que ela beneficie a humanidade em vez de prejudicá-la. A colaboração entre cientistas, pesquisadores e reguladores é crucial para garantir que a IA seja desenvolvida de maneira sustentável e com consideração aos riscos e impactos potenciais.