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O fim está próximo? Como três conflitos podem desencadear a Terceira Guerra Mundial e cumprir as profecias bíblicas

O mundo está à beira de uma crise geopolítica sem precedentes, com três conflitos potenciais envolvendo grandes potências nucleares. No Oriente Médio, o Irã está acelerando seu programa nuclear e ameaçando retaliar contra Israel e os Estados Unidos, que o acusam de violar o acordo de 2015. Na Ásia, a China está aumentando sua pressão militar e diplomática sobre Taiwan, que considera uma província rebelde, e desafiando a aliança entre os EUA e seus aliados regionais. Na Europa, a Rússia está mobilizando tropas e armas na fronteira com a Ucrânia, que enfrenta uma guerra civil desde 2014 e busca uma maior integração com a União Europeia e a OTAN.

O mundo está à beira de uma crise geopolítica sem precedentes, com três conflitos potenciais envolvendo grandes potências nucleares. No Oriente Médio, o Irã está acelerando seu programa nuclear e ameaçando retaliar contra Israel e os Estados Unidos, que o acusam de violar o acordo de 2015. Na Ásia, a China está aumentando sua pressão militar e diplomática sobre Taiwan, que considera uma província rebelde, e desafiando a aliança entre os EUA e seus aliados regionais. Na Europa, a Rússia está mobilizando tropas e armas na fronteira com a Ucrânia, que enfrenta uma guerra civil desde 2014 e busca uma maior integração com a União Europeia e a OTAN.

Esses três cenários representam riscos enormes para a paz e a segurança globais, pois podem desencadear uma escalada de violência e uma corrida armamentista. Além disso, eles podem afetar negativamente a economia mundial, o comércio internacional e o meio ambiente. Mas o que eles têm a ver com as profecias bíblicas sobre o fim dos tempos? Será que estamos vivendo os sinais do Apocalipse?

O Oriente Médio e o Armagedom

O Oriente Médio é uma região estratégica para o equilíbrio de poder global, pois abriga importantes reservas de petróleo e gás natural, além de ser palco de tensões religiosas e étnicas. O Irã é um dos principais atores da região, pois tem influência sobre vários grupos armados na Síria, no Líbano, no Iraque e no Iêmen. O país também é rival de Israel e da Arábia Saudita, que são aliados dos EUA.

O Irã assinou um acordo em 2015 com os EUA, a China, a Rússia, a França, o Reino Unido e a Alemanha, pelo qual se comprometia a limitar seu enriquecimento de urânio em troca do alívio das sanções econômicas. No entanto, em 2018, o então presidente dos EUA Donald Trump se retirou do acordo e reimpos as sanções ao Irã. Desde então, o Irã vem aumentando seu estoque de urânio enriquecido e reduzindo sua cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Em janeiro de 2020, os EUA mataram o general iraniano Qassem Soleimani em um ataque aéreo no Iraque, provocando uma forte reação do Irã, que lançou mísseis contra bases militares dos EUA no Iraque. Em novembro de 2020, o cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh foi assassinado em um atentado atribuído a Israel. Em abril de 2021, uma explosão danificou uma instalação nuclear iraniana em Natanz, que também foi atribuída a Israel.

Esses incidentes aumentaram a tensão entre o Irã e seus adversários, que temem que o país esteja buscando desenvolver armas nucleares. O novo presidente dos EUA Joe Biden expressou sua vontade de retornar ao acordo de 2015, mas impôs condições para isso. O Irã também exige garantias para voltar ao cumprimento do acordo. As negociações estão em andamento em Viena, mas ainda não há sinais claros de progresso.

Muitos estudiosos da Bíblia acreditam que o Irã é um dos protagonistas das profecias sobre o fim dos tempos, pois seria identificado com a antiga Pérsia, que é mencionada em vários textos bíblicos. Alguns interpretam que o Irã seria um dos aliados de Gogue e Magogue, que são descritos no livro de Ezequiel como líderes de uma coalizão de nações que atacaria Israel nos últimos dias. Outros associam o Irã com o rei do sul, que é descrito no livro de Daniel como um inimigo do rei do norte, que seria a Rússia.

Segundo essas interpretações, o Irã estaria envolvido em uma guerra contra Israel e seus aliados, que culminaria na batalha do Armagedom, que é descrita no livro do Apocalipse como o confronto final entre as forças do bem e do mal. Essa batalha seria o prelúdio para a segunda vinda de Jesus Cristo, que derrotaria os inimigos de Deus e estabeleceria seu reino milenar na Terra.

A Ásia e o dragão vermelho

A Ásia é uma região vital para o crescimento econômico global, pois concentra grandes mercados consumidores e produtores. A China é a segunda maior economia do mundo e um dos principais parceiros comerciais de vários países. A China também é uma potência militar em ascensão, que busca expandir sua influência na região e no mundo.

Taiwan é uma ilha localizada a cerca de 180 km da costa chinesa, que tem uma população de cerca de 23 milhões de habitantes e um alto nível de desenvolvimento econômico e social. Taiwan se separou da China continental em 1949, após a vitória dos comunistas na guerra civil chinesa. Desde então, Taiwan se tornou uma democracia multipartidária, com eleições livres e regulares. No entanto, a China considera Taiwan como parte de seu território e não reconhece sua soberania. A China também se opõe a qualquer tentativa de Taiwan de estabelecer relações diplomáticas ou militares com outros países.

Os EUA são o principal aliado de Taiwan e fornecem armas e apoio político à ilha. Os EUA também mantêm uma política ambígua em relação ao status de Taiwan, chamada de “Uma só China”, pela qual reconhecem a China como o único governo legítimo da China, mas não especificam qual é esse governo. Os EUA também se comprometem a defender Taiwan de qualquer ataque da China.

A China vem aumentando sua pressão sobre Taiwan nos últimos anos, realizando exercícios militares perto da ilha, enviando aviões e navios para o seu espaço aéreo e marítimo, e impondo sanções econômicas e diplomáticas aos países que mantêm relações com Taiwan. A China também vem desenvolvendo armas capazes de neutralizar as defesas de Taiwan e dos EUA na região, como mísseis balísticos e hipersônicos.

Muitos estudiosos da Bíblia acreditam que a China é um dos protagonistas das profecias sobre o fim dos tempos, pois seria identificada com o dragão vermelho, que é descrito no livro do Apocalipse como um símbolo do diabo e do anticristo. Alguns interpretam que a China seria um dos dez chifres da besta que emerge do mar, que são descritos no livro do Apocalipse como dez reis que se uniriam ao anticristo para combater os santos de Deus. Outros associam a China com os reis do oriente, que são descritos no livro do Apocalipse como um exército de 200 milhões de homens que atravessaria o rio Eufrates para participar da batalha do Armagedom.

Segundo essas interpretações, a China estaria envolvida em uma guerra contra os EUA e seus aliados, que culminaria na invasão de Israel e no confronto com as forças de Deus. Essa guerra seria o prelúdio para a segunda vinda de Jesus Cristo, que derrotaria os inimigos de Deus e estabeleceria seu reino milenar na Terra.

A Europa e o urso

A Europa é uma região importante para a cooperação política e econômica global, pois abriga a União Europeia, que é um bloco de 27 países que compartilham um mercado comum e uma moeda única. A Europa também é um palco de conflitos históricos e culturais, que envolvem questões como nacionalismo, imigração e direitos humanos.

A Rússia é um dos principais atores da região, pois tem uma extensão territorial que vai da Europa à Ásia, e uma riqueza de recursos naturais, como petróleo e gás. A Rússia também é uma potência militar e nuclear, que busca recuperar sua influência na região e no mundo.

A Ucrânia é um país localizado na fronteira entre a Europa e a Rússia, que tem uma população de cerca de 44 milhões de habitantes e um baixo nível de desenvolvimento econômico e social. A Ucrânia se tornou independente da União Soviética em 1991, mas manteve laços políticos e econômicos com a Rússia. No entanto, em 2014, uma revolução popular derrubou o presidente pró-Rússia Viktor Yanukovych e levou ao poder um governo pró-Ocidente. A Rússia reagiu anexando a península da Crimeia, que pertencia à Ucrânia, e apoiando os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, que iniciaram uma guerra civil contra o governo central.

Desde então, a Ucrânia vem buscando uma maior integração com a União Europeia e a OTAN, que são organizações que promovem a cooperação entre os países europeus e os EUA. A Rússia vem se opondo a essa aproximação, pois considera a Ucrânia como parte de sua esfera de influência. A Rússia vem aumentando sua presença militar na fronteira com a Ucrânia, realizando exercícios militares e enviando tropas e armas para a região.

Muitos estudiosos da Bíblia acreditam que a Rússia é um dos protagonistas das profecias sobre o fim dos tempos, pois seria identificada com o urso, que é descrito no livro de Daniel como um símbolo do império medo-persa, que foi um dos antecessores do império islâmico. Alguns interpretam que a Rússia seria um dos aliados de Gogue e Magogue, que são descritos no livro de Ezequiel como líderes de uma coalizão de nações que atacaria Israel nos últimos dias. Outros associam a Rússia com o rei do norte, que é descrito no livro de Daniel como um inimigo do rei do sul, que seria o Irã.

Segundo essas interpretações, a Rússia estaria envolvida em uma guerra contra a Ucrânia e seus aliados, que culminaria na invasão de Israel e no confronto com as forças de Deus. Essa guerra seria o prelúdio para a segunda vinda de Jesus Cristo, que derrotaria os inimigos de Deus e estabeleceria seu reino milenar na Terra.

Os possíveis caminhos para o futuro

Diante desses três conflitos potenciais, quais são os possíveis caminhos para o futuro? Há três senários possíveis:

  • O cenário otimista: os três conflitos são resolvidos pacificamente, por meio de negociações diplomáticas e acordos multilaterais. Os países envolvidos reconhecem seus interesses comuns e cooperam para garantir a estabilidade e a prosperidade da região e do mundo. As profecias bíblicas são reinterpretadas como símbolos de uma nova era de paz e harmonia entre as nações.
  • O cenário moderado: os três conflitos são contidos, por meio de pressões políticas e econômicas e intervenções militares limitadas. Os países envolvidos evitam uma guerra aberta e uma escalada nuclear, mas mantêm suas rivalidades e disputas territoriais. As profecias bíblicas são vistas como advertências de uma possível catástrofe, que pode ser evitada se os povos se arrependerem e se voltarem para Deus.
  • O cenário pessimista: os três conflitos se agravam, por meio de ataques militares e provocações diplomáticas. Os países envolvidos entram em uma guerra total e uma escalada nuclear, que envolve outras nações e regiões. As profecias bíblicas são confirmadas como previsões de uma iminente calamidade, que só pode ser superada pela intervenção divina.

Qual desses cenários é o mais provável? Isso depende das decisões dos líderes políticos, das reações da opinião pública, das influências dos grupos religiosos, dos interesses dos atores econômicos, dos acontecimentos imprevisíveis, e da vontade de Deus. O que podemos fazer é orar, vigiar e estar preparados para o que vier. Pois, como disse Jesus: “Ninguém sabe o dia nem a hora” (Mateus 24:36).

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