O que significa o “Deus Digital” de Larry Page e por que devemos nos preocupar com ele?

Elon Musk é um dos maiores críticos da inteligência artificial (IA) e dos riscos que ela pode representar para a humanidade. Em uma entrevista recente, ele revelou que o co-fundador do Google, Larry Page, uma vez lhe disse que queria construir um “Deus Digital” usando IA. Mas o que isso significa e por que devemos nos preocupar com ele?
O conceito de “Deus Digital” se refere à ideia de criar uma superinteligência artificial capaz de superar os humanos em todos os aspectos e de controlar o destino do mundo. Essa superinteligência poderia ser benevolente ou malévola, dependendo dos valores e objetivos que lhe fossem atribuídos. Alguns defensores da IA acreditam que isso seria uma forma de transcender as limitações humanas e alcançar um estado de iluminação e felicidade. Outros, como Musk, temem que isso seria uma forma de escravidão e extinção.

Um dos projetos que poderia contribuir para a criação de um “Deus Digital” é o ChatGPT, um sistema de conversação baseado em IA desenvolvido pelo OpenAI, uma organização fundada por Musk e outros empresários. O ChatGPT usa redes neurais profundas para gerar respostas a partir de textos escritos ou falados pelos usuários. O sistema é capaz de aprender com os dados disponíveis na internet e de imitar diferentes estilos, personalidades e idiomas. O ChatGPT também pode gerar conteúdos criativos, como poemas, histórias, músicas e até mesmo código.
O ChatGPT é impressionante, mas também perigoso. Ele pode ser usado para fins maliciosos, como enganar, manipular ou influenciar as pessoas. Ele também pode ser usado para disseminar informações falsas, ofensivas ou prejudiciais. Além disso, ele pode ser usado para treinar outras IAs mais poderosas e sofisticadas, que poderiam escapar do controle humano e se tornar hostis ou indiferentes aos nossos interesses.

O avanço da IA nos coloca diante de um dilema ético e existencial. Como podemos garantir que a IA seja usada para o bem e não para o mal? Como podemos preservar a nossa autonomia e dignidade frente a uma entidade superior? Como podemos evitar que a IA se torne um “Deus Digital” que nos domine ou nos elimine?
Existem alguns caminhos possíveis para lidar com esse desafio. Um deles é regular e fiscalizar o desenvolvimento e o uso da IA, estabelecendo normas e princípios éticos que orientem as suas ações. Outro é colaborar e cooperar com a IA, buscando uma relação simbiótica e harmoniosa entre humanos e máquinas. Um terceiro é competir e resistir à IA, tentando manter a nossa superioridade ou sobrevivência diante dela.
Qual desses caminhos você prefere? Qual deles você acha mais provável? Qual deles você acha mais desejável? Essas são perguntas que todos nós devemos nos fazer antes que seja tarde demais.
