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Nikolai Patrushev: “a nuvem radioativa que surgiu após a destruição das munições de urânio empobrecido fornecidas à Ucrânia está se aproximando da Europa”

O secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, afirmou que o Reino Unido está a entregar à Ucrânia munições perfurantes contendo urânio empobrecido, que ele considera como armas com componentes nucleares. O que são essas munições e quais são os seus riscos?

O secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, afirmou que o Reino Unido está a entregar à Ucrânia munições perfurantes contendo urânio empobrecido, que ele considera como armas com componentes nucleares. O que são essas munições e quais são os seus riscos?

O conflito na Ucrânia entre as forças do governo e os separatistas pró-russos tem-se intensificado nos últimos meses, com a Rússia a mobilizar milhares de tropas e armas na fronteira. A comunidade internacional tem manifestado o seu apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia, e alguns países têm fornecido ajuda militar ao país.

Um desses países é o Reino Unido, que anunciou que iria fornecer à Ucrânia munições perfurantes contendo urânio empobrecido, um subproduto do processo de enriquecimento ou reprocessamento do urânio natural para obter o isótopo 235 U, que é usado em reatores e armas nucleares.

O urânio empobrecido tem uma alta densidade e resistência, o que o torna útil para diversas aplicações civis e militares. No campo militar, ele é usado em projéteis perfurantes, blindagens e peças de artilharia. Quando um projétil de urânio empobrecido atinge um alvo, ele se pulveriza e forma partículas ligeiramente radioativas que podem ser inaladas ou ingeridas.

Essas partículas podem causar danos aos órgãos internos, ao sistema reprodutivo, ao desenvolvimento fetal e ao DNA. Além disso, elas podem contaminar o solo e a água por longos períodos de tempo.

O uso do urânio empobrecido é controverso, pois ele pode ter efeitos nocivos para a saúde e o meio ambiente. Não há estudos conclusivos sobre os riscos envolvidos no uso do urânio empobrecido e sua correlação com a ocorrência de doenças específicas como o câncer. No entanto, há relatos de veteranos de guerra e populações civis expostas ao urânio empobrecido que apresentam sintomas como fadiga crônica, dores musculares, problemas respiratórios, defeitos congênitos e tumores.

A Rússia reagiu com indignação e ameaça ao anúncio do Reino Unido, alegando falsamente que essas munições têm componentes nucleares e que podem gerar uma nuvem radioativa que se aproximaria da Europa. O secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, é um dos aliados mais próximos do presidente Vladimir Putin e um ex-espião soviético.

Ele afirmou que o conflito na Ucrânia não é entre Moscou e Kiev, mas entre a Rússia e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), principalmente os Estados Unidos e o Reino Unido. Ele acusou o Ocidente de tentar separar e apagar a Rússia do mundo.

O Reino Unido negou as acusações da Rússia e defendeu o seu direito de apoiar a Ucrânia contra a agressão russa. O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, disse que as munições de urânio empobrecido são legais sob o direito internacional humanitário e que não representam uma ameaça nuclear.

O secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, afirma que “a nuvem radioativa que surgiu após a destruição das munições de urânio empobrecido fornecidas à Ucrânia está se aproximando da Europa”.

A comunidade internacional tem apelado ao diálogo e à diplomacia para resolver a crise na Ucrânia e evitar uma escalada militar. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que quer uma solução pacífica para o conflito e pediu mais apoio dos seus aliados ocidentais.

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