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Guerra na Ucrânia: Kiev resiste ao ataque russo e prepara contraofensiva na Crimeia

A guerra entre Ucrânia e Rússia entrou neste domingo (30) em seu quarto dia, com intensos combates nos arredores e nas ruas de Kiev, a capital ucraniana. O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que a cidade ainda está sob controle do governo, mas o prefeito Vitali Klitschko disse que a cidade está “cercada” pelas tropas russas.

A guerra entre Ucrânia e Rússia entrou neste domingo (30) com intensos combates nos arredores e nas ruas de Kiev, a capital ucraniana. O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que a cidade ainda está sob controle do governo, mas o prefeito Vitali Klitschko disse que a cidade está “cercada” pelas tropas russas.

A Ucrânia também admitiu que a explosão ocorrida no sábado (29) no porto de Sebastopol, na península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, faz parte dos “preparativos” para a esperada contraofensiva das forças armadas ucranianas. O ataque atingiu um depósito de combustível usado pela frota russa do Mar Negro e causou um grande incêndio.

A Rússia invadiu a Ucrânia na quinta-feira (27), após acusar o país de planejar um genocídio contra os russos étnicos que vivem nas regiões orientais do país. A Ucrânia negou as acusações e denunciou a agressão como uma violação da sua soberania e integridade territorial.

A guerra já deixou pelo menos 64 civis mortos e mais de 300 mil deslocados, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Além disso, houve danos à infraestrutura de energia, água e comunicação do país. A Ucrânia pediu ajuda à comunidade internacional e protocolou um processo contra a Rússia no Tribunal Penal Internacional, em Haia.

Os Estados Unidos e seus aliados da OTAN condenaram a invasão russa e anunciaram o envio de ajuda militar e humanitária à Ucrânia. O presidente Joe Biden se encontrou com Zelensky em Kiev na sexta-feira (28) e afirmou que os EUA estão ao lado da Ucrânia. Ele também impôs novas sanções à Rússia e disse que o presidente Vladimir Putin “estava completamente errado”.

Putin, por sua vez, defendeu a intervenção militar como uma medida de defesa dos interesses e da segurança da Rússia. Ele acusou a Ucrânia de servir aos interesses de “mestres ocidentais” e disse que não aceitaria nenhuma pressão ou ultimato. Ele também alertou que a Rússia poderia usar armas nucleares se fosse atacada.

A guerra na Ucrânia é considerada o maior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e representa uma grave ameaça à paz e à estabilidade mundial.

Fontes:

https://www.terra.com.br/noticias/mundo/kiev-diz-que-explosao-na-crimeia-foi-preparacao-de-ofensiva,92277b9cf738d14ec070188a4984cebaudfa3hhm.html

https://expressodasilhas.cv/mundo/2023/04/30/kiev-admite-que-explosao-na-crimeia-faz-parte-dos-preparativos-de-ataque/85589

https://www.jn.pt/mundo/kiev-admite-que-explosao-na-crimeia-e-preparativo-da-contraofensiva-16271001.html

https://g1.globo.com/mundo/ucrania-russia/noticia/2022/02/27/russia-e-ucrania-travam-batalha-pelo-controle-de-kiev-no-4o-dia-da-guerra.ghtml

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